“Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma
pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando
conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo “bota fé” nos jovens e
confia-lhes o futuro de sua própria causa: “Ide, fazei discípulos”. Ide
para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de
irmãos.” (Papa Francisco).
Em
um mundo repleto de desafios, facilidades, confortos e prazeres, sermos
conquistados pela amizade de Jesus pode ser quase uma loucura e propagar essa
experiência, então, se faz o cúmulo dela. Tantas coisas que nos afastam de Deus
são oferecidas, que acabamos pensando que é impossível fazer a mensagem do
amor, da esperança, da bondade, da misericórdia e do perdão chegar aos quatro
cantos do mundo e modificar a vida das pessoas.
Na
juventude, o álcool, as drogas, a violência e tantos outros problemas fazem que
pensemos que é utópica a “fé” que Cristo coloca em nós, a crença de que somos
capazes de dar continuidade a sua causa. Acabamos perdendo a credibilidade em
nós mesmos e no mundo que nos cerca, porém, cabe a cada um, fazer a diferença
por onde passar. Dizia São Francisco de Assis que nossa vida pode ser o único evangelho
que muitos irmãos poderão ter contato. Assim, se fizermos dela um autêntico
testemunho do que Jesus nos ensina, já estaremos cumprindo grande parte do
mandato: “Ide, fazei discípulos”. A partir daí, nossa fala será nossa prática
e, só então, a missão será autêntica.
Ser missionário é usar toda
nossa energia e todo o nosso tempo pra evangelizar, não só falando, mas agindo
como verdadeiros cristãos. Não adianta vivermos tamanha experiência de amor,
como a que fazemos na amizade com Cristo, e guardá-la só para nós. Precisamos
ser ousados e, aos olhos do mundo, loucos e estarmos sempre semeando a Palavra
de Deus nos corações e, desta forma, fazer discípulos em todas as nações.
Gabriel Henrique da Silva
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